ESTADO
Reforma tributária passou por "ajustes", mas mantém "ganho de poder de compra para quem ganha menos", diz Leite
   
Governador falou sobre mudanças na proposta em entrevista à Rádio Gaúcha

Por GZH
15/09/2020 10h40

O governador Eduardo Leite falou ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, nesta terça-feira (15), sobre as mudanças feitas na proposta de reforma tributária do Rio Grande do Sul. Na tentativa de aprovar o texto na quarta-feira (16), na Assembleia Legislativa, o governo alterou pontos do projeto original — incluindo as alíquotas de ICMS e o aumento do IPVA (veja mais abaixo).

— Fizemos alguns ajustes, mas mantendo os conceitos do que apresentamos à Assembleia — disse o governador, garantindo que a proposta manterá "ganho de poder de compra para quem ganha menos".

— Nós temos confiança (na aprovação). A atual legislatura tem se demonstrado responsável — afirmou.

Entre as mudanças está o IPVA progressivo, de acordo com a potência do motor. Pelo texto, carros mais potentes serão taxados com 3,75% ou 4% — a faixa mais elevada seria para automóveis com mais de 120 cavalos.

— Para 34% dos veículos do Estado, um terço da nossa frota, o IPVA permanece nos 3% atuais — garantiu o governador.

Leite também foi questionado sobre as críticas em relação à proposta de reforma tributária. Segundo ele, o tema que não é "simpático, mas necessário", já que o Piratini fez "tudo o que podia" para reduzir despesas, enquanto o Estado tem "custos fixos enormes e gigantescos".

— São 50 mil professores em sala da aula e 100 mil aposentados. Maior parte do custo da nossa folha de pagamento são com aposentados. O que podia ser feito, fizemos, como a mais profunda reforma das carreiras e na previdência dos servidores. (...) Mas existe direito adquirido, estabilidade e uma maior despesa com funcionários aposentados que não temos como reduzir além do que já fizemos — disse.

   

  

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